És o que és – A arte contra o preconceito
És o que és – A arte contra
o preconceito,
é uma proposta de exibição e reconhecimento do artista
realizador. Nos 4 domingos de setembro, em 4 diferentes praças da Zona Norte,
temas que abrangem o universo da exclusão, em diferentes contextos, irão servir
de fio condutor para diferentes fazeres artísticos.
A junção dos diferentes discursos em múltiplas
obras pretende trazer à tona assuntos que precisam ser mais e mais discutidos
nos lares, escolas, mesas de bar e, também, em mostras e festivais de
audiovisual: a exclusão causada pelo preconceito.
You are what you are - Art against, the prejudice, is a proposal for the exhibition and recognition of the artist director. On the 4 Sundays of September, in 4 different squares in the North Zone, themes covering the universe of exclusion, in different contexts, will serve of conducting thread for different artistic activities. The junction of different discourses in multiple works intends to bring up issues that need to be more and more discussed in homes, schools, bar tables and also in exhibitions and festivals of audiovisual: the exclusion caused by prejudice.
Local: Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Realização: És uma Maluca
Produção: Tropical Entretenimento
Patrocínio: RIOFILME/SEC-RJ
Exibição: Setembro de 2017
Projeto iluminação: Ana Paula de Carvalho Laronga e Priscila Pacheco

Com o orçamento de R$300,00, fui convidada pela amiga e pareceira de profissão a aceitar o desafio que o coletivo de arte És uma maluca, nos propuseram: dar o nosso
toque de iluminação para o evento És o que és, o qual propunha a exibição de 4 filmes, em 4 praças da zona norete do rio de janeiro com 4 temas da atualidade. O evento gratúito, convidava os moradors, passantes e frequentadores da região a assistir o filme e no final a discutir sobre o tema.
A primeira coisa que pensamos era em como faríamos isso acontecer. Amabas tinham o desejo de fazer intalações com luz. Sabíamos que com R$300,00 não conseguiriamos fazer tudo o que imaginávamos. Para isso acontecer teriamos que correr atrás de patriocínio, e foi onde eu tinha contato com os Donos do Bazar Camelos, um pequeno, grande bazarque vende de TUDO em uma galeria em copacabana. Contamos sobre o evento e eles aceitaram na hora. Fechamos em fazer tudo através de troca. Pegávamos o material emprestado, utilizámos na exposição e logo após isso, devolvíamos. Foi assim durante o mês inteiro.

A Praça da Bandeira era a primeira praça e o tema era Catadores de recicláveis, através da nossa análise sobre o lugar, descobrimos que abaixo da praça há um reservatório de agua, feito recentimente para evitar os frequentes alagamentos da região. Não nos restou dúvidas que o tema principal dessa instalação seria sobre a água e como o lixo que ficam nas ruas são prejudiciais ao reservatórios. Além disso conseguíamos ressaltar a importânica do catador de recilável e de reciclar os materiais.
A Idéia consistia em fazer um grande caminho de água com papel, como se fosse um só. Como um ciclo. A instalação saía da bandeira que há na praça até o local da exposição do filme. Com artefatos natalinos, sacos de lixos azuis e folhas de antigos projetos do antigo escritório que eu e Priscila trabalhávamos estavam descartando, construimos a instalação.


Em todos os eventos, tínhamos a luz permanente do mobiliário, que foi feito com lâmpadas tuboLED e com filtros coloridos.


Obs: todo o material reciclavél que usamos, entregamos para o Catador.

Nesta instação a inteção era fazer com que as pessoas se sentissem diferentes. Com o uso de estruturas existentes no local, decidimos fazer uma cabana negra, com o uso de luz negra e tintas neon, para que as pessoas se sentissem se transformando, tornando-se algo novo.
O Uso da luz negra, foi proposital. É a única luz capaz de deixar todos os tons de pele do mesmo tom, sem distinções.




A Praça 7, como é conhecida em vila isabel, é conhecida pelas rinhas de RAP, pelos famosos bailes funk com disputas pelas pista de dança que alí se formam.
Para dar vóz a populção, e principalmente aos artistas que tantam ganhar a vida nas ruas, a proposta da instalção foi fazer microfones de luz, com lâmpadas LED coloridas, e deixar ainda mais em evidência a importancia de dar e criar oportunidade para novos artistas.





Localizada perto do Instituto Nise da Silveira, a praça Rio Grande do Norte recebeu o filme Nise. Nise da Silveira foi pisiquiatra, pioneira em terapia ocupacional que levantou voz contra o tratamento com descargas eletrica em pacientes - ou clientes, assim como gostava de chamá-los. Para ir contra este novo método da época, nise começou a implantar a pintura como modo de estudo sobre os seus clientes. Foi através da pintura que ela conseguiu a melhora de muitos, e naturalmente descobriu imensos pintores.
A Idéia pronticial aqui foi construir molduras de luz, para que o participante pudesse se sentir o prório quadro, valiosos e únicos.



